Aos 19 anos, Duda é literalmente viciada na saga Crepúsculo. Já perdeu a conta de quantas vezes leu os livros da série e assistiu aos filmes. Através de um perfil secreto na internet, ela se comunica com outras fãs do Crepúsculo que, assim como ela, estão totalmente convencidas de que não há garoto no mundo que valha um dente canino do vampiro Edward Cullen. Sua obsessão ganha fôlego com uma temporada de estudos em Nova York, onde ela faz planos mirabolantes para conhecer pessoalmente Robert Pattinson, o ator que interpreta o vampiro nos cinemas. Mas, após um incidente com seus únicos (e insubstituíveis!) livros da saga, Duda entra em verdadeiro surto de desespero. Percebe, então, que uma mudança radical em seu comportamento “crepuscólico” é mais do que urgente.
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Sinopse:
Parada num engarrafamento no Rio de Janeiro, Bia está pensando em sua vida azarada. O motorista do carro ao lado, tenta se comunicar com ela, mas Bia não o reconhece. Então, ele sai do carro, mas não tem tempo de se explicar, pois começa um violento tiroteio e eles se jogam lado a lado no asfalto. Certa de que está prestes a morrer, Bia entra em desespero e se prepara para dizer suas últimas palavras, na esperança de que o suposto desconhecido possa levar um recado a Guga, seu amor da adolescência, sem perceber que é ele próprio que está ali, ouvindo a inesperada declaração de amor! Os dois escapam juntos do tiroteio e, a partir daí, começam a se envolver, dia após dia. Guga, sem coragem de assumir sua verdadeira identidade, e Bia, feliz consigo mesma por finalmente estar se apaixonando por alguém que não é Guga. Nunca uma maré de azar foi tão engraçada!
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1. Quando você começou a escrever? Você sempre quis ser autora?
Eu
sou engenheira e nunca planejei ser escritora. Simplesmente aconteceu. Comecei
a escrever assim que me formei na faculdade e me apaixonei pelo processo
criativo. De repente eu já não podia mais parar de inventar histórias.
2. Você é fã da saga Crepúsculo? Por que você decidiu escrever
sobre esse tema?
Sim,
eu sou fã da saga “Crepúsculo”, mas não tanto quanto a Duda. Na verdade, eu não
decidi escrever sobre esse tema. Mas quando a história da Duda surgiu na minha
cabeça, eu tive certeza de que teria de escrevê-la se quisesse ter sossego na
vida.
3. De onde veio a ideia do Como (Quase) Namorei Robert Pattinson?
Você se inspirou em alguém que conhece para fazer a Duda?
Eu
estava parada no trânsito quando a primeira cena de “Como (quase) namorei
Robert Pattinson” surgiu na minha cabeça. Eu fiquei morrendo de rir e, assim
que cheguei em casa, comecei a escrever. Sete meses depois, coloquei o ponto
final no livro.
Para
escrever sobre a Duda, eu me inspirei nas fãs da saga “Crepúsculo”,
especialmente nas mais entusiasmadas pelo Edward Cullen.
4. Você já foi ou é viciada em algum famoso?
Quando
eu era adolescente, eu era louca pelo Leonardo DiCaprio e pelo príncipe
William. Naquela época, eu não tinha fácil acesso à internet. Então eu
colecionava recortes de revistas, fazia colagens, essas coisas de menina.
Atualmente tenho vários ídolos, mas não sou viciada em nenhum deles.
5. Quando você decidiu publicar o CQNRP? Como foi o processo de
publicação?
Eu
decidi que queria publicar assim que terminei de escrever. Eu vi o livro
prontinho na minha frente e pensei “Por que não dividir essa história com as
pessoas?”, e então veio todo o processo de publicação. Encontrei uma agência
literária que acreditou no meu trabalho e, em seguida, veio a Editora Jangada.
6. Você teve apoio quando decidiu ser autora?
Sim,
claro. Sem o apoio daqueles que amamos é muito difícil chegar a qualquer lugar.
7. Sobre seu novo lançamento, Azar o Seu, fala um pouquinho
dele. De onde veio a ideia?
“Azar
o seu!” conta a história da Bia, que está parada num engarrafamento no Rio de
Janeiro, pensando em sua vida azarada (ela nunca teve um namorado, está sem
emprego e atolada em dívidas, coitada) quando o motorista do carro ao lado
começa a buzinar, tentando se comunicar com ela, como se fosse um velho
conhecido... E ele é! Mas Bia não o reconhece. E como poderia? Ele é um homem,
não mais o garoto de dez anos atrás. Está mais encorpado, cortou o cabelo,
livrou-se do aparelho nos dentes e das espinhas do rosto, está tão diferente,
tão lindo... O motorista sai do carro, mas não tem tempo de se explicar, pois
começa um tiroteio e eles têm que se jogar lado a lado no asfalto. Certa de que
está prestes a morrer, Bia entra em desespero e se prepara para dizer suas
últimas palavras, na esperança de que o suposto desconhecido deitado a seu lado
possa levar um recado a Guga, seu amor de adolescência, sem perceber que é ele
próprio que está ali, ouvindo a inesperada declaração. Os dois escapam juntos do
tiroteio e, a partir daí, começam a se envolver, dia após dia... Guga, sem
coragem de assumir sua verdadeira identidade. Bia, fascinada por ele e feliz
consigo mesma por finalmente estar se apaixonando por alguém que não é Guga...
Acho que falei demais, né?
8. Se você não fosse autora, o que seria?
O
que nunca deixei de ser: engenheira de produção.
9. Você tem alguma mania?
Sim.
Dormir de cobertor, mesmo no verão.
10. Você tem algum conselho para dar aos novos autores
nacionais?
Escrever
é uma questão de amor, mas principalmente de prática. Tem que suar a camisa,
escrever, escrever, escrever. Depois revisar, revisar, revisar. E o principal:
só procure uma editora quando tiver uma boa história a oferecer.
11. Qual sua opinião sobre o papel da internet no campo
literário. Atrapalha ou ajuda?
Ajuda,
com certeza. As pessoas leem mais por causa da internet.
12. Você é contra ou não simpatiza com algum tipo de literatura?
Só
não leio autoajuda. Mas não tenho nada contra, apenas não faz meu estilo.
13. Quais suas autoras/autores nacionais favoritos? E os
internacionais? E quais os livros deles que você mais gosta?
Nacionais:
Paula Pimenta, Carina Rissi, Marina Carvalho, Luis Fernando Veríssimo, Claudia
Tajes.
Estrangeiros:
J.K. Rowling, Stephenie Meyer, Meg Cabot, Sophie Kinsella, Diana Peterfreund.
Não
consigo escolher um livro de cada autor. Mas vou citar alguns: “Fazendo meu
filme 3”, “Perdida”, “Os Espiões”, “Eclipse”, “Sociedade Secreta Rosa &
Túmulo”, “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom”, “O Diário da Princesa”.
14. De que bicho você gosta e de qual tem medo?
Tenho
medo de cachorro (muito medo, aliás, até dos mais pequenininhos). E gosto de
borboletas.
15. Você costuma ouvir música enquanto escreve? Quais são seus
artistas favoritos?
Depende
do dia. Às vezes, ouvir música me ajuda. Em outras vezes, prefiro o silêncio.
Depende da cena, do meu humor, da minha concentração... Tenho muitos artistas
favoritos. The Beatles, John Mayer, Tiago Iorc e por aí vai.
16. Qual sua parte favorita do corpo? Tem alguma que você
gostaria de mudar?
Gosto
do meu cabelo. Não mudaria nada (pelo menos por enquanto).
17. Você acredita em sorte? Tem algum amuleto ou número da
sorte?
Para
mim, sorte é quando a oportunidade encontra alguém preparado para encarar o desafio.
Acredito na sorte dessa maneira. Mas não tenho amuleto algum, apenas minha
própria fé na vida.
18. Tem alguma coisa que você é louca para fazer, mas não tem
coragem?
Mochilar
pelo mundo durante uns anos. Eu já mochilei pela Europa, aliás, mas estava de
férias e foi por pouco tempo. Não tive de largar nada para trás.
Pensa rápido!
· Doce ou salgado: Salgado
· Cabelo liso ou cacheado: Liso
com cachos
· Item de maquiagem que não dar para viver sem: Rímel
· Uma cor: Azul
· Um lugar: Nova York
· Um hobby: Ler
· Um defeito: Ansiedade
· Uma qualidade: Persistência
· Um desejo: Escrever
mais livros
· Um sonho: Ter dois
filhos
· Uma estação do ano: Inverno
·
Um perfume: Be seduced, Victoria’s
Secret
· Uma música que marcou sua vida: “Don’t look back in anger”, Oasis
· Prato favorito: Pizza
· O acontecimento que marcou sua vida: A publicação do meu primeiro livro
· Um ídolo: John Mayer
· Uma cidade que você adoraria conhecer: Berlim
· Um defeito que você não suporta: Inveja
· Uma qualidade que você considera indispensável: Respeito pelas pessoas
· Uma coisa que você não vive sem: Internet
· Tendência que você não usaria: Rímel colorido
· Tendência favorita: Cropped
· Um acessório: Bolsas
· Um filme: “Diário de
uma paixão”
· Uma frase: “Não lemos
e escrevemos poesia porque é bonitinho. Lemos e escrevemos poesia porque somos
membros da raça humana, e a raça humana está repleta de paixão. E medicina,
advocacia, administração e engenharia são objetivos nobres e necessários para
manter-se vivo. Mas a poesia, beleza, romance, amor, é para isso que vivemos”,
A sociedade dos poetas mortos
· Um livro: “Um dia”,
David Nicholls
· Uma invenção da humanidade que você acha incrível: Internet
· Uma invenção da humanidade que você detesta: Bomba atômica
· Se você pudesse ser outra pessoa por um dia, quem você
seria? J.K. Rowling
· Se você acordasse homem um dia, qual a primeira coisa que
você faria? A barba.
· Se você pudesse escolher ter um superpoder, qual seria? Viajar no tempo.
· Se você encontrasse face a face com Deus, o que você
diria/perguntaria? Perguntaria se minha
avó está bem.
Deixe um recadinho para seus
leitores!
beijinhos
da sorte,
Carol
Sabar